segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Final de semana fashion – primeira parte

O último final foi marcado por eventos interessantes.

Tudo começou na 6ª feira, quando por volta das nove da noite, um dos meus primos me liga perguntando se eu tinha programa para sábado à noite. Diante do meu “não”, ele me ofereceu dos ingressos VIP’s para um evento do qual eu já tinha ouvido falar, mas que não me interessava tanto assim, além de ser extremamente caro, por volta de R$800.

Tratava-se do Oi Fashion Rocks, espetáculo que une shows a desfiles de moda, concomitantemente, e que aparentemente são grande sucesso na Europa há alguns anos. A parte dos desfiles muito me interessava, já as atrações musicais não, pois não gosto de nenhuma delas e algumas sequer sabia que existiam.

Mas achei que valeria a pena conhecer o evento, convidei uma amiga e sábado à noite estava toda arrumada, empolgada e cheirosa pra começar a noite.

Passamos na casa da minha tia para pegar os convites, e a nossa primeira reação foi de surpresa. Vimos que nossos assentos além de serem num lugar privilegiado davam direito a estacionamento gratuito no local, logicamente com manobrista

Ao chegarmos, pediram os convites e já direcionaram o carro para uma entrada em que estava escrito “Red Carpet”. Claro que já foi motivo para as duas bobonas começarem a rir.

Diria que a entrada, por incrível que pareça, foi um dos pontos altos da noite.
Ao descermos do carro, nos deparamos com um corredor obviamente com tapete vermelho e muita, muita agitação. Uma infinidade de câmeras, fotógrafos se acotovelando, muitas luzes, microfones em punho. Era ali que estava o bochicho.

Tive que me concentrar muito para não tropeçar nos fios, não esbarrar em ninguém e correr o risco de pagar um mico. Felizmente deu tudo certo e cheguei ao final do corredor sã e salva. O único probleminha foi que por causa dessa minha atenção redobrada, não consegui prestar muita atenção no que se passava em volta e só consegui ver o (lindo) marido da Daniele Winits, o Cássio Reis gravando uma reportagem. Só no dia seguinte descobri que ele era o entrevistador, e não o entrevistado.

Ao sair do corredor chegamos num terreno enorme, no qual tinham diversas entradas para os diversos setores, e logo vi o Paulo Borges, sujeito totalmente in no circuito da moda, mas que não era alguém que me causasse algum tipo de frisson.

Como estávamos em cima da hora e o convite dizia que o espetáculo começaria IMPRETERIVELMENTE (em maiúscula por minha conta) às 21h, nos dirigimos aos nossos lugares.

No longo e sinuoso caminho não vimos mais ninguém ou nada interessante, a não ser meninas esquálidas e com roupas de gosto duvidoso e organizadores eufóricos.

Nosso lugar era num camarote, confortável e com ótima vista para o palco, e no qual cabiam ao todo umas 12 pessoas, felizmente todas bem comportadas.

Ao sentar me surpreendi com uma bandeja cheia de bebidas, desde água a espumante num grande balde de gelo. Não seria a primeira a me aventurar nesse oásis, até mesmo porque como não sou costumaz frequentadora deste tipo de evento, não sabia o que a etiqueta diz sobre como agir. Portanto esperei que alguém tomasse a iniciativa e só aí me servi.

Foi uma decepção quando a garrafa acabou e ouvi alguém atrás de mim conversando com o garçom, que disse que aquela seria a única disponível (pouco, se considerarmos que as 12 pessoas beberiam). Mas ok, estava no lucro mesmo assim, e ainda havia uma garrafa de vodka, água, energético e refrigerante. Com sede eu não ficaria.

Eis que aconteceu algo interessante, chegou mais uma garrafa e nos demos conta de que ela estava liberada, não havia sido comprada por ninguém. E assim continuou a noite, garrafas sendo substituídas com certa freqüência, o que fez a alegria de grande parte dos presentes.

Ficamos conversando, bebendo, observando as pessoas durante 1 hora e 40 minutos, o que nos frustou um pouco, por termos entrado correndo e não conseguirmos nos divertir mais no tapete vermelho. Tudo por causa da palavra “impreterivelmente” grafada no convite, que nos fez entrar correndo. Mas não reclamei, foi divertido, vimos mais alguns poucos famosos – o Toni Garrido que já havia visto umas semanas trás conforme contei aqui e a apresentadora Glenda Koslowski, linda por sinal. Ok, não vi o prefeito e governador, tampouco o tudo de bom Oskar Metsavaht (estilista e dono da Osklen), mas estava me divertindo tanto que nem me incomodei.

Manifestações vindas do backstage animam a galera, já ansiosa depois de tanta espera. Finalmente, com quase duas horas de atraso, o espetáculo começa.

E no próximo post vou contar como foi, o que eu achei e como terminou a noite. Assim como o evento do dia seguinte, afinal como diz o título, não foi só no sábado que teve acontecimento fashion.

3 comentários:

  1. Só vou dizer uma coisa: tá chique, hein, nega???
    Hahahaha.

    Esperando ansiosamente a parte II!

    Beijocas,

    Mari.

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  2. Gente, a Rafa foi pra Cidade Maravilhosa viver cercada por estrelas e desfilar em tapetes vermelhos. Acho que depois disso nao ha como negar que esta foi a mudanca mais frutifera. To brincando baseada numa conversa que tive com um amigo carioca que encontrei 6a. e disse que nao aguenta pessoas tapadas que acham que o Rio eh o centro do universo porque a Globo fica ai. Mas agora falando serio, que emocao ter ganho esse convite. O que vc contou foi basicamente o que senti ao ir ver o Franz no mes passado, mas elevado a 10 potencia! Depois conta como foi o show da Estelle... que do evneto todo era a unica que eu queria ver!
    beijinhos

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