segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Os últimos (e emocionantes) acontecimentos

Depois de um mês sem dar as caras por aqui, consegui reaparecer. Tenho vários motivos para ter sumido. O mês de janeiro foi corrido, cheio de surpresas e acontecimentos interessantes.


Posso dizer que o ano começou muito bem, pois passei o réveillon com meus primos que por força do destino, eu só vejo uma vez por ano, durante poucos dias. Sem falar no meu afilhado fofo que em breve vai me obrigar a reaprender francês para poder me comunicar com ele. Para quem não sabe, ele é filho de uma prima minha, e estão morando na França há alguns anos.


Infelizmente no dia seguinte, tivemos que deixá-los no aeroporto, e logicamente foi um momento triste. Mas para compensar essa tristeza, poucos dias depois a minha irmã veio novamente ao Rio me visitar. Como sempre, os dias ao lado dela são divertidos, especiais e inesquecíveis. E obviamente de muito chororô quando ela vai embora. Não consigo evitar, é mais forte do que eu, a casa fica vazia, silenciosa e sinto uma falta monstro dela. Mas em poucos dias a vida vai voltando ao normal e fica tudo bem.


Durante esses dias em que ela esteve aqui, já estava correndo atrás de um sonho que felizmente se concretizou e ela pôde estar comigo pra compartilhar desse momento. Sou a feliz proprietária de um imóvel, e em breve vou me livrar do aluguel. E o que é o máximo, continuar a morar perto do trabalho.


Outro acontecimento divertido do mês foi algo bastante inusitado. Uma amiga mandou um recado no Twitter perguntando se alguém conhecia mulheres que não querem casar e ter filhos. Lógico que me manifestei na mesma hora, afinal sou decididamente uma representante desse grupo. Depois de uma troca de e-mails, topei dar um depoimento sobre o assunto, e ainda recebi em casa um fotógrafo que tirou fotos minhas como se eu fosse uma estrela de Caras. Foi divertidíssimo. E o resultado disso, pode ser visto aqui (vale dizer que o último depoimento é de uma querida amiga minha).


Esse já seriam motivos suficientes para me deixar mais do que feliz, mas eu queria mais!


Quem me conhece sabe que além de gostar muito de música, sou uma frequentadora assídua de shows. Até já fui mais, mas hoje o preço exorbitante dos ingressos e a vida de mulher independente me impedem de ser a rockeira que outrora fui. Mas Metallica em São Paulo, ao lado da minha irmã (que já estava com o ingresso dela em mãos), era algo muito significativo. Foi por causa dela e de Metallica que eu comecei a ouvir heavy metal, quase 20 anos atrás. Até já tínhamos ido juntas a um show deles 11 anos atrás, mas que foi um fiasco, e sabendo que esse não seria, cogitamos a possibilidade de irmos novamente.


Apenas três dias antes, sem ingresso ou passagens na mão, decidimos ir. E ainda havia um detalhe interessante. Nesse mesmo dia, minha mãe me disse que a família comemoraria a conquista do meu apartamento no final de semana, mesmo sem a minha presença. Eu tinha então, dois ótimos motivos para ir a São Paulo.


Dito e feito. Comprei ingresso, passagens e sábado no meio da tarde estava na rodoviária, torcendo para que nenhum dos meus parentes dissesse aos meus pais que estava indo, pois a ideia era fazer surpresa no almoço de domingo, quando abririam uma garrafa de champanhe durante a comemoração.


Meu cunhado foi quem bolou o esquema de como fazer a surpresa. No que estavam abrindo a garrafa, minha irmã me ligou e fingia que estava conversando comigo. Eu que estava na portaria subi, abri a porta de casa e entrei lá tremendo, numa mistura de alegria, saudade e emoção. Foi impagável a cara de espanto dos meus pais. Apesar de ser um momento que (infelizmente) dura poucos segundos, ficará guardado na minha memória por um bom tempo. Finalmente abrimos a champanhe, conversamos e fomos para um almoço delicioso. Durou pouco meu encontro com eles, mas valeu cada minuto, principalmente pelo fator surpresa. Quem dera poder fazer isso com alguma frequência.


Depois de um bom descanso na casa da minha irmã, rumamos para o show, felizmente bem perto da casa dela. Tirando pequenos imprevistos na entrada, finalmente conseguimos chegar lá dentro a tempo. O show foi ótimo, mas ficou aquém das minhas expectativas, o que decididamente não foi unanimidade. Só vi pessoas falando bem, e elas estão certas, eu é que estava esperando muito e me decepcionei. Mas ainda assim, foi maravilhoso ter ido e curtido esse momento ao lado da minha irmã. Posso dizer que o mês terminou com chave de ouro.


E eis que chega o mês mais divertido do ano. Quem me conhece, sabe que estou falando isso não por causa do carnaval, data que abomino, mas por causa do meu aniversário, data que adoro.


Esse ano, depois de muito tempo, a comemoração vai ser atípica, já que estou aqui no Rio, onde, por incrível que pareça, tenho muitos parentes mas poucos amigos. Motivo pelo qual resolvi fazer algo no próprio dia, uma 5a feira, e não num sábado, como de praxe. Até mesmo porque, o sábado seguinte ao meu aniversário, já é carnaval. E, além disso, não vai acontecer o tradicional jantar com meus pais, irmã e cunhado, por motivos óbvios.


Ao contrário dos últimos anos, também não vai ter aquela expectativa monstro pra saber quem vai aparecer ou não na comemoração, além de não ficar aflita pensando se aquele sujeito que faz meu coração bater mais forte, vai dar as caras ou não. Também não terei que ficar me preocupando em reservar um lugar grande e onde tenham comandas individuais, além de não ter muitos motivos para me preocupar com a conta no final da noite. Acho que tem tudo pra ser uma noite divertida.


No final das contas, acho que tudo isso justifica meu sumiço. E pelo andar da carruagem, talvez passe mais um mês sem escrever nada, mas com certeza volto pra contar em que pé está a questão reforma/mudança.