sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Final de semana fashion – parte 2 – Ou “O dia em que vi a Mariah”

Não tinha muita idéia do que vinha pela frente, e como não tinha grandes expectativas, tudo seria uma surpresa. Mas como todo início de show inevitavelmente é empolgante, as luzes se apagando, o palco se iluminando, o público se manifestando, achei legal.



Quem entrou no palco como mestre de cerimônias foi a Fernanda Lima. É uma pessoa indiferente para mim, mas dei o braço a torcer, ela estava ótima no palco, bonita, simpática, e fez muito bem a parte dela. E logicamente usou 3 vestidos lindos ao longo da apresentação.



O primeiro a se apresentar foi o Diddy, que era P. Diddy, mas que também, já foi Puff Dady, ou algo que o valha (vai ver que o sujeito tem crise de identidade).


Não gosto de rap, portanto achei o show um porre, mas felizmente foi curto, assim como todos os outros. Ninguém tocou mais do que 4 músicas.


Na 3ª música entravam os modelos desfilando um nome/grife. Nesse caso foi Versace. Ficam pouco tempo, se não me engano durante apenas uma música, e somem. Não foi um desfile que tenha me chamado atenção. Aliás, poucos chamaram. Acho que os momentos musicais foram muito mais atraentes do que os momentos fashion.



Fiquei sabendo que todas as coleções apresentadas são de temporadas passadas, nada havia de novidade. Por um lado, acho que isso foi válido, já que num lugar daquelas proporções mal conseguia ser ver as roupas. Um erro grave foi filmarem muito pouco os looks e muito mais os artistas no palco. Tanto que só no dia seguinte fiquei sabendo que modelos conhecidas como Raica, Isabelli Fontana e Ana Claudia MIchels desfilaram.



O ritmo da apresentação era bem rápido, assim que acabava um show/desfile, a Fernanda Lima entrava, fazia uns comentários, às vezes apresentava um vídeo, normalmente sobre o Rio ou sobre o festival ao redor do mundo.



Começou a segunda apresentação, a única pela qual eu tinha algum interesse, pois tratava-se do Alexandre Hercovitch, cujas criações eu curto bastante, e de uma banda chamada Stop Play Moon, da qual já ouvi falar bem diversas vezes, mas que nunca tinha escutado. Gostei muito, tanto da banda, quanto do desfile e da combinação. Na minha opinião, a mais legal da noite. No final da apresentação, como de praxe, o estilista é apresentado e entra rapidinho no palco para agradecer. No caso do Hercovitch, foi uma aparição relâmpago, dizem que o cara é super tímido. Depois fiquei sabendo que a banda substituiu o Lulu Santos. Pena, teria sido legal.



Mais uma vez a Fernanda Lima entra e apresenta a próxima atração. André Lima e Ja Rule com Wanessa Camargo (que parece não querer mais usar o sobrenome). Olha, eu tinha uma puta implicância com essa menina, mas ela me surpreendeu. Claro que não compraria um cd dela ou iria a um show, até mesmo porque não conheço sequer uma música dele, mas a menina cantou uma música bem razoável, a voz dela deu uma mudada considerável e a evolução dela é visível. Cantou uma música com o sujeito, depois cantou sozinha e não lembro se ele também cantou sozinho. O desfile não me chamou atenção.



Depois de mais uma aparição da Fernanda Lima (dessa vez já com outro vestido, lindo por sinal), entrou no palco uma tal de Ciara, da qual nunca tinha ouvido falar. Cantou rap, ou algo que o valha e foi um show que não me disse absolutamente nada. Mas nesse caso, o desfile que foi do Givenchy, de longe me pareceu bacana, mas só no dia seguinte lendo a respeito é que pude ver que realmente estava bonito.



Nova aparição da Fernanda Lima, e em seguida entrou outra cantora que para mim poderia ser a tal Ciara ali de cima (até mesmo pelo tipo de música), mas era a Estelle, que também era uma completa desconhecida pra mim. O diferencial foi que antes dela entrar, rolou um show de percussão bem bacana, com o Afro Lata. O desfile era da Lenny, que faz moda praia. De modo que foi uma profusão de maiôs na passarela. Achei bem bacana, e desconfiei ter visto a Isabelli Fontana no desfile, o que depois confirmei.



O show seguinte foi um dos que eu tinha interesse em ver, Grace Jones. A mulher é fenomenal. Não conheço nada dela, mas as músicas são interessantes, e ela tem, além de um corpão pra uma mulher de 60 anos, presença de palco. Foi legal e acho que a combinação com o desfile do Marc Jacobs foi ótima. E ele foi um estilista que não estava presente, mandou um representante brasileiro do qual nunca ouvi falar.



O espetáculo estava começando a chegar ao fim, e a platéia foi ficando histérica por causa da Mariah. Mas ainda não era a vez dela. Mais uma vez foi apresentada outra atração, uma das mais aplaudidas da noite (e uma das poucas que eu conhecia), Daniela Mercury. O show foi animadíssimo, colorido e finalmente ouvi uma música conhecida, algo que até então não tinha acontecido. Quem desfilou sua coleção foi o Lino Villaventura, que não me diz absolutamente nada, mas cujo resultado achei legal.



Depois da mestre de cerimônias cujo nome não agüento mais escrever, aparecer de novo com outro vestido, eis que para alegria de grande parte dos presentes e pra minha infelicidade, ela anuncia a Mariah Carey. Putz, que show chato! A fulana tem uma voz irritante, canta músicas chatas, estava com uma roupa horrível e que de tão justo mal permitia que ela se mexesse (algo bem irônico se levarmos em conta que era um evento de moda), e o pior de tudo, simplesmente deu a mancada de apresentar o estilista, assim como todos os artistas fizeram. Foi bem desagradável, mas infelizmente ela não chegou a ser vaiada. O desfile da Calvin Klein foi bem bonito, porém tinha muita roupa preta, o que eu achei ruim, pois não teve um contraste com o visual da Mariah, da mesma cor.



E assim terminou essa diferente noite fashion. O caminho até a saída foi tranqüilo, mas tive que redobrar a atenção por ter tomado um pouco mais do que devia e estar com a coordenação um pouco alterada. Mas felizmente correu tudo bem e em poucos minutos estávamos rindo diante de tanto carrão chique, e esperando o modesto 1.0 da minha amiga.



Ainda fomos comer pizza numa pizzaria badalada, e como estamos no Rio, não podíamos deixar de ver artista. Dessa vez foi a mais nova peladona da Playboy, a Juliana Alves, e a Paula Burlamaqui. Nada a comentar a respeito das duas.



E quando eu achei que a safra de eventos fashion havia acabado, no domingo fui convidada para almoçar num dos restaurantes mais caros e badalados da cidade. Tomei um banho, me arrumei de novo e lá fui eu provar muita comida diferente e gostosa e ter uma tarde divertida. Sem barulho, confusão, famosos e principalmente, sem música ruim.

3 comentários:

  1. Rafinha! Que restaurante?? Conta, conta!! Beijos. Lu

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  2. Que celebrity que você está se saindo, hein? Hahahahaha! Ai, que chique essa amiga badalada!
    Mas confesso que eu não teria sido tão tolerante quanto você... Aguentar essas músicas tipo rap ou hip hop ou sei-lá-o-que, Daniela Mercury e a infeliz da Cariah... não, eu acho que teria tomado muuuuuito mais do que devia! Hahahahaha!
    Bju, baby!

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