quarta-feira, 1 de julho de 2009

A hora do adeus

Sábado passado fiz minha festa de despedida. Ao contrário do que imaginei, foi bastante gente e felizmente não bebi demais, como imaginei que fosse fazer. Melhor assim, pois não falei besteira, não dei vexame e no dia seguinte estava inteira pro almoço em família.

Curti muito a noite, dei muita risada, e o mais divertido, tive a inusitada companhia dos meus pais e da minha avó que foram ao evento por insistência minha, principalmente para conhecer alguns amigos que tenho há anos que eles nunca haviam visto, a não ser por foto. O sábado, meu penúltimo dia em Sampa, terminou muito bem.

O domingo foi ótimo, mas senti no ar uma certa melancolia da minha parte, pois sabia que dentro de poucas horas teria que me despedir das pessoas mais queridas, minha família. Não foi fácil, choramos todos juntos, e foi bom para desopilar um pouco. Estava precisando. Só não foi tão triste assim, pois sabia que no dia seguinte ainda veria meus pais, que me deixariam na rodoviária.

Acho que o pior momento foi dar tchau para minha irmã. Ela acabou indo para casa comigo, ajudar na finalização da minha mala, e depois de umas 2 horas lá, teve que ir embora. Ao mesmo tempo em que não queria dar tchau, sabia que isso ia acontecer e foi triste. Mas durou poucos minutos e acho que ambas estão se recuperando.

A ida e a chegada ao Rio correram bem, sem grandes acontecimentos ou surpresas. Pra minha alegria, cheguei aqui em pleno inverno e a temperatura está maravilhosa. Dá até pra usar um casaquinho de manhã. E olha que eu nem sou friorenta, depois de 18 anos na terra da garoa.

Ainda não tive tempo de chorar ou de sentir muitas saudades. Como no primeiro dia e meio que passei por aqui, ainda não tinha trabalhado, me senti um pouco de férias. Hoje, 4ª feira, que foi quando começou a rotina, é que comecei a me dar conta de que o Rio agora pra mim, não é mais lugar de passar férias, e sim onde moro, trabalho e vivo.

Assim que der volto aqui pra contar a respeito do curioso primeiro dia de trabalho.

3 comentários:

  1. Meu guri tem uma amiguinha que se chama Rafaela e que é muito arteira. Ele põe as mãos na cintura e fala "dona Rafa, o que você tá aprontando?" e toda vez q ele faz isso, eu imagino vc na pele da garotinha de dois anos! Olha lá, dona Rafa, o q vc vai aprontar por aí!

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  2. Oi, lindona, vc já está aí! Tive casório no dia, não pude ir à sua despedida, mas me pareceu muito legal! Tenho certeza de que em breve você estará completamente adaptada e irá se divertir muito quando vier passar o feriado em São Paulo e rever os amigos! :o))))
    Nos momentos de melancolia, se houver algum, conte sempre com eles (conosco)!
    Beijos!

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  3. Sua despedida tem que entrar prá história como a despedida mais divertida de todos os tempos!
    Muitas risadas, conversa boa com gente legal (exceto o Dener), comidinhas gostosas e noite de meninas!
    Só no domingo é que a Cris e eu andamos cabisbaixas pela Paulista... sem falar muita coisa, com lagriminhas nos olhos, mas chegamos à conclusão de que você vai se dar muito bem e isso é tudo o que importa!

    Volta logo prá contar as aventuras cariocas!

    Beijão!

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